Com obra no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) e outras prestes a iniciar no estaleiro, em São José do Norte (RS), além do escritório corporativo em São Paulo, a Toyo Setal e o Estaleiro EBR agiram rapidamente para preservar a saúde das pessoas e, ao mesmo tempo, se organizar para não paralisar os projetos.
Campanha de conscientização
A saúde e a segurança dos funcionários próprios e de terceiros vêm em primeiro lugar para a Toyo Setal e o Estaleiro EBR, afirma Rosemeire Onofre, da área de Desenvolvimento Humano e Organizacional. Por isso, as lideranças da empresa já vinham monitorando a evolução da pandemia de COVID-19 no Brasil e, no dia 10 de março, foram definidos protocolos de prevenção, identificação e tratamento de casos de profissionais próprios e terceiros. Teve início também uma campanha de conscientização com base nas recomendações da Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde.
“É importante destacar que nossas ações estão de acordo com as recomendações das autoridades de saúde, governos municipais, estaduais e federal”, observa Nathália Fim, responsável pelo Jurídico da empresa. São medidas de restrição de contato pessoal, cancelamento de viagens e priorização do uso de canais de comunicação alternativos, como reuniões por videoconferência e pela ferramenta Microsoft Teams.
Como não poderia ser diferente, também foram intensificados os cuidados de higiene e limpeza para evitar a propagação da doença. Nas obras, além dessas medidas, foram disponibilizados termômetros a laser para medição de temperatura antes mesmo de os profissionais entrarem no transporte cedido pelas empresas Toyo Setal e EBR. A área médica está à disposição permanente para orientar em possíveis quadros gripais e outras dúvidas.
Paralelamente, com apoio da equipe de TI, teve início o processo de trabalho remoto, começando pelos profissionais do grupo de risco (idosos, hipertensos, diabéticos e gestantes, entre outros) e para funcionários que apresentavam qualquer sintoma de gripe. Na sequência, os demais profissionais também passaram a trabalhar em suas casas. Somente ficaram no escritório algumas pessoas que precisam usar sistemas muito específicos, que não podem ser acessados a distância. Ainda assim, eles foram redistribuídos fisicamente para evitar contato próximo e todos os cuidados com higiene continuam, como a disponibilização de álcool gel nas dependências da empresa e o fornecimento de máscara de proteção, entre outros.
Nos canteiros
Nathália informa que no COMPERJ, onde a maioria trabalha em campo, seguindo a orientação da Prefeitura de Itaboraí, 70% dos trabalhadores foram colocados em férias. “Com isso, diminuímos a aglomeração de pessoas, mas pudemos manter o negócio ativo e principalmente a manutenção dos empregos, que é a grande preocupação dos gestores da Toyo/EBR”, explica.
Outra ação que tomamos é a de sempre manter os clientes e fornecedores informados das medidas que a empresa vem tomando. “Não existe uma receita de bolo. Estamos seguindo o que o governo está determinando. Nosso comitê interno vai tomando decisões para cada momento, sempre pensando na saúde das pessoas, para que possam retornar saudáveis assim que essa crise passar”, afirma Rosemeire.
Segundo ela, as lideranças da empresa e os gestores monitoram e apoiam as pessoas que estão trabalhando em casa, no escritório e na obras de Itaboraí e do EBR. Para ajudar a manter a saúde mental e o bem-estar, a empresa envia dicas diariamente e mantém a comunicação. “Incentivamos os gestores para que estejam mais perto de suas equipes, que conversem pelas ferramentas de comunicação, marquem reuniões e até happy hour a distância. Precisamos suprir a falta do contato social e criar outros meios de estar próximos, monitorando e motivando as pessoas. Afinal, eles fazem parte da nossa história e são responsáveis pela entrega dos nossos serviços diferenciados”, conclui.
Editora Conteúdo/Abgail Cardoso